Peter Brötzmann é sem dúvida um dos nomes mais importantes do jazz na Europa. No seu 70º aniversário, o músico alemão divide seu tempo entre as turnês pelo mundo e as artes visuais.
Sem imagens de arquivo, mas cheio de evocações da memória, o filme pinta o músico ressaltando seu pragmatismo e espiritualidade e, principalmente, a assumida solidão.
Em suas reflexões, Brötzmann fala da vida, da perda da esposa, do trabalho e admite ser músico por dinheiro. Em suas próprias palavras, seu um jazzman “mais que uma profissão, é um estilo de vida”.
Nessas circunstâncias, esse eremita aprendeu a cultivar o isolamento, o trabalho e a fuga para um único lugar: o free jazz, a música da liberdade.